sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Eu, Tu, Ele


Uma tríplice união. Posso até dizer que esta, é uma das mais encantadoras e desejadas. Aquela que literalmente uni e uniu o útil ao agradabilíssimo. Aquela que compreende todas as possíveis compreensões, que vai à luta para tentar fazer com que todas as sensações se juntem a ela. Aquela que consegue ser maior do que qualquer outra razão. A que é verdadeiramente irresistível. E não, não adianta. É preciso haver redenções (de ambas as partes).
Essa união NECESSITA de três simples pronomes, ou melhor, de duas pessoas e um sentimento que os liguem. Um “Eu” assumindo o papel que lhe foi destinado desde o início, fazendo com o outro lado do triângulo, se sinta completamente completo, lhe dando forças para poder sustentar-te no processo da reciprocidade. Um “TU” para dar uma continuidade com ou sem continuísmo, para fazer com que hajam necessidades, desejos, saudades, lembranças, carinhos, e muitos, muitos restígios de felicidade soltos no ar, da parte dele(a) e da tua. E finalmente um “Ele”, exercendo a função mais importante e viciosa da história, o amor. Esse vem carregando uma grande e gratificante responsabilidade. É ele que consegue fazer com que haja um “Eu” e um “Tu” por aqui, se interligando; que consegue fazer brotar todos os mais puros e intensos sentimentos, que consegue colocar em atividade todos os cinco sentidos, todas as ações e reações. Que consegue mostrar três em três: duas pessoas e um sentimento; duas vírgulas e um ponto final, interrompendo a visita ou a permanência de qualquer outra acentuação. Somos só nós dois, e PONTO FINAL, ora.
Eu me uni a Tu por intermédio dEle. E devo avisá-lo, permanecerei assim , e aqui até depois que conseguirem mudar a função do ponto final na gramática. Afinal de contas, nós fazemos ou não parte de uma tríplice UNIÃO?!...       

Assinado: O teu “Eu” da história.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.