sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Eu, Tu, Ele


Uma tríplice união. Posso até dizer que esta, é uma das mais encantadoras e desejadas. Aquela que literalmente uni e uniu o útil ao agradabilíssimo. Aquela que compreende todas as possíveis compreensões, que vai à luta para tentar fazer com que todas as sensações se juntem a ela. Aquela que consegue ser maior do que qualquer outra razão. A que é verdadeiramente irresistível. E não, não adianta. É preciso haver redenções (de ambas as partes).
Essa união NECESSITA de três simples pronomes, ou melhor, de duas pessoas e um sentimento que os liguem. Um “Eu” assumindo o papel que lhe foi destinado desde o início, fazendo com o outro lado do triângulo, se sinta completamente completo, lhe dando forças para poder sustentar-te no processo da reciprocidade. Um “TU” para dar uma continuidade com ou sem continuísmo, para fazer com que hajam necessidades, desejos, saudades, lembranças, carinhos, e muitos, muitos restígios de felicidade soltos no ar, da parte dele(a) e da tua. E finalmente um “Ele”, exercendo a função mais importante e viciosa da história, o amor. Esse vem carregando uma grande e gratificante responsabilidade. É ele que consegue fazer com que haja um “Eu” e um “Tu” por aqui, se interligando; que consegue fazer brotar todos os mais puros e intensos sentimentos, que consegue colocar em atividade todos os cinco sentidos, todas as ações e reações. Que consegue mostrar três em três: duas pessoas e um sentimento; duas vírgulas e um ponto final, interrompendo a visita ou a permanência de qualquer outra acentuação. Somos só nós dois, e PONTO FINAL, ora.
Eu me uni a Tu por intermédio dEle. E devo avisá-lo, permanecerei assim , e aqui até depois que conseguirem mudar a função do ponto final na gramática. Afinal de contas, nós fazemos ou não parte de uma tríplice UNIÃO?!...       

Assinado: O teu “Eu” da história.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Experimente suas cinco sensações!


Poucas são as sensações que se conseguem explicar. Até porque se são mesmo sensações, elas devem serem sentidas, não é?! Sendo sentidas por breves e infinitos instantes. As vezes motivadas por cheiros, sons, e coisas concretas, outras por uma certa telepatia, que nos fazem transportar até o lugar desejado, na hora desejada, e principalmente com a pessoa desejada.
Pois é, existem as sensações dentro de uma visão que me proporciona uma beleza inigualável. Existe uma audição que me permite te ouvir a toda hora, estando ou não ouvindo de verdade a sua voz. Um paladar que me faz delirar, que me traz a sensação de uma fórmula química perfeita e exata, que me apaixona a cada encontro de lábios sendo desejados. Ah, o tato... esse me permite te tocar, permite a nossa sensação de contato, os nossos momentos. E por fim, o olfato, que faz com que eu sinta o cheiro de uma coisa concreta, de alguém que sem dúvida nenhuma existe, que é real, que me traz sensações inimagináveis, que me traz o que é e sempre foi meu por direito, você.
E foi assim... olhando os detalhes que há em ti, ouvindo sua voz me chamar, e se denunciar,  sentindo o seu toque, o seu cheiro e o seu gosto, que pude ver realmente que o que nos uni não são só sensações, mas sentimentos, certezas.

P.s.: É preciso também saber ouvir, sentir, saborear, tocar. Porque os cinco sentidos cobram muito mais de cada um de nós, eles cobram uma certa robusteza.