domingo, 17 de outubro de 2010

A minha melhor parte



Um só corpo se fez naquele abraço. Num momento afetivo, trocamos duas declarações. Ele se declara, eu retribuo, e vice versa. É sempre assim. Ofereço para ele o sentimento que recebo. Na mesma proporção. Sem exagero, nem capricho. Mais um dia, ele chega e me conforta ainda mais.
Sentamos, conversamos, rimos... E em meio há tantos beijinhos, carinhos, sorrisos constrangidos e olho no olho, ele fica sério, ameaça falar, mas não diz nada. Fico quieta e observo suas expressões faciais. Seu jeito assim sem jeito me deixa encantada. Eu gosto desse sorriso meio bobo, meio tímido, meio gracioso e sem graça. Gosto do jeito com que ele me faz ficar presa, prestando atenção a seus movimentos, do jeito manso com que fala que sentiu saudades, do jeito inesperado que ele muda de assunto. E
é por isso que sinto essa vontade de melhorar a cada dia, de ser o melhor que eu posso ser. Não para me vangloriar ou me orgulhar, mas para te dar o melhor que há em mim, te oferecer o melhor que posso ser, e dessa forma tentar retribuir o bem que tu me fazes. Porque somos assim, um nó, um laço forte, um jeito que só nós temos, que não se traduz, que não se desprende, que não tem a pretensão de ser perfeito, que não tem mistério e nem segredo, que nos preenche, que nos dá alegria e proteção, como um porto seguro, que nos completa, um desejo, um querer, um vencer, um acreditar, um futuro e grande amor, o nosso amor. É o sonho bom que eu gosto de ter todos os dias, todas as noites, vendo essas coisas pequenas se transformarem em coisas gigantes, pequenos detalhes, pequenos desejos, grandes sensações, tão meu e seu, único, incomparável, irreversível. E para te amar eternamente, eu tenho todas as razões. E é diante dessas coisas que eu desejo, a minha vida bem misturada à sua.

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